Quinta-feira, 24 de Dezembro de 2010
Uma das mais antigas tradições do povo cigano é a festa da família, ou festa do natal. Neste dia comemora-se o nascimento do menino Jesus e o dia do Cigano. A festa é comemorada o mais tardar a partir do dia 23 e dura até o fim de ano, isto é dia 1 Janeiro. A celebração organiza-se do seguinte modo:
DIA 23 - Dia dos pestins
Neste dia, as mulheres preparam as massas com que farão os pestins, os homens esmurraçam a massa para ficar bem amassada. A preparação dos pestins é feita pela mulher casada com a ajuda dos filhos e do marido.
Dia 24 - Dia do Cigano
Neste dia, não se olha com bons olhos quando, à noite, algum elemento da família ainda não está em casa, mas na rua ou a caminho. Outra proibição refere-se aos indivíduos de etnia não-cigana que em circunstância alguma (salvo casamentos) podem permanecer na porta onde é feita a comemoração, quanto mais entrar. Também evitam-se os tratos com não-ciganos. Este dia, o do cigano, deve ser dedicado aos ciganos e às suas actividades.Nesta noite estende-se um lençol no chão e sobre este é montada a mesa: travessas de feijão do natal ( receita diferente da sopa "tradicional" que se faz ao longo do ano), bacalhau e os pestins. Não se serve carne. É à mesa que se faz então a bênção pela reunião e pela refeição e se fazem os votos para o novo ano. Cantam-se as músicas do natal ,cada família com a sua tradição e continua-se a festejar e a conviver até ao final da noite.
Dia 25 - Dia da cabidela
Neste dia acaba-se o jejum de carnes e serve-se a cabidela (embora numa receita algo variada em relação à comum). Chegar vivo a este dia é uma bênção e uma premonição muito positiva, principalmente se houver alguma criança no seio familiar.Dia 26 - Ra(s)pa
Finalmente o dia do Raspa, não se faz comer, apenas acaba-se com os que restou do dia anterior, raspa-se o tacho. Desta forma lembram-se as privações e a necessidade. Também é o que simboliza mais a atitude do cigano de não desperdiçar negligentemente. O luxo e o conforto devem vir depois do trabalho árduo e do alimento. Isto porque para os ciganos primeiro vem a barriga e só depois os gostos.
Em todos os dias canta-se e dança-se como forma de comemorar as bênçãos recebidas nesse ano, é assim como uma recepção ao embaixador do novo ano.[Contudo esta comemoração não é Religiosa, tem algum carácter religioso devido à forma como é comemorada em outras culturas, mas trata-se de uma festividade mais dedicada à família e a Deus, do que a qualquer igreja ou religião, como é feito noutras culturas. Não se comemora o Natal por se ser católico, mas Cigano.]
A celebração organiza-se do seguinte modo:
DIA 23 - Dia dos pestins
Neste dia, as mulheres preparam as massas com que farão os pestins, os homens esmurraçam a massa para ficar bem amassada. A preparação dos pestins é feita pela mulher casada com a ajuda dos filhos e do marido.
Dia 24 - Dia do Cigano
Neste dia, não se olha com bons olhos quando, à noite, algum elemento da família ainda não está em casa, mas na rua ou a caminho. Outra proibição refere-se aos indivíduos de etnia não-cigana que em circunstância alguma (salvo casamentos) podem permanecer na porta onde é feita a comemoração, quanto mais entrar. Também evitam-se os tratos com não-ciganos. Este dia, o do cigano, deve ser dedicado aos ciganos e às suas actividades.
Nesta noite estende-se um lençol no chão e sobre este é montada a mesa: travessas de feijão do natal ( receita diferente da sopa "tradicional" que se faz ao longo do ano), bacalhau e os pestins. Não se serve carne. É à mesa que se faz então a bênção pela reunião e pela refeição e se fazem os votos para o novo ano. Cantam-se as músicas do natal ,cada família com a sua tradição e continua-se a festejar e a conviver até ao final da noite.
Dia 25 - Dia da cabidela
Neste dia acaba-se o jejum de carnes e serve-se a cabidela (embora numa receita algo variada em relação à comum). Chegar vivo a este dia é uma bênção e uma premonição muito positiva, principalmente se houver alguma criança no seio familiar.
Dia 26 - Ra(s)pa
Finalmente o dia do Raspa, não se faz comer, apenas acaba-se com os que restou do dia anterior, raspa-se o tacho. Desta forma lembram-se as privações e a necessidade. Também é o que simboliza mais a atitude do cigano de não desperdiçar negligentemente. O luxo e o conforto devem vir depois do trabalho árduo e do alimento. Isto porque para os ciganos primeiro vem a barriga e só depois os gostos.
Finalmente o dia do Raspa, não se faz comer, apenas acaba-se com os que restou do dia anterior, raspa-se o tacho. Desta forma lembram-se as privações e a necessidade. Também é o que simboliza mais a atitude do cigano de não desperdiçar negligentemente. O luxo e o conforto devem vir depois do trabalho árduo e do alimento. Isto porque para os ciganos primeiro vem a barriga e só depois os gostos.
Em todos os dias canta-se e dança-se como forma de comemorar as bênçãos recebidas nesse ano, é assim como uma recepção ao embaixador do novo ano.
[Contudo esta comemoração não é Religiosa, tem algum carácter religioso devido à forma como é comemorada em outras culturas, mas trata-se de uma festividade mais dedicada à família e a Deus, do que a qualquer igreja ou religião, como é feito noutras culturas. Não se comemora o Natal por se ser católico, mas Cigano.]